terça-feira, 28 de junho de 2022

Simplesmente, Anitta.

 


É ótimo para um país quando seus artistas se pronunciam politicamente.  Principalmente quando eles saem em defesa das classes menos favorecidas. A cultura de um país, suas artes e seus cânticos, toda sua forma de expressão artística, representa a alma de um povo.

Poucos percebem, mas vejam como está nossa sociedade. Perturbada, sem rumo, infeliz, desesperançada. Fruto do descaso e da perseguição que o governo de extremistas de direita tem cometido contra a cultura brasileira. 

Chega a ser decepcionante ver pessoas como elba ramalho, zezé de camargo, até pouco tempo o fagner e o lobão, apoiando o governo que é, entre muitas outras coisas, contra a cultura.  

Mas, não é sobre os alienados e ingratos artistas, futebolistas e brasileiros que, embora sejam filhos da classe pobre, hoje milionários, inacreditavelmente, preferem apoiar governos que atacam e ferem os mais pobres. 

Esse texto é sobre Anitta. A voz brasileira mais estuante da atualidade. Capaz de ser ouvida nos quatro cantos do mundo. Enquanto muitos outros famosos artistas brasileiros estão com medo de expressar sua ojeriza a tudo relacionado ao governo do inquilino do Planalto, e é compreensível; a Anitta, destemida, encara o governo miliciano com sua música e com sua consciência de classe.

Essa semana, duas frases da cantora balançou as estruturas do poder. Numa ela diz: “Eu não chamo ele pelo nome, não deve ser mencionado para não atrair energia ruim”.

Eu também NÃO o chamo pelo nome há muito tempo. Apenas o adjetivo como "inominável", "inquilino do Planalto", "Cara Queimada" ou outros termos que as pessoas entendam sobre quem estou falando. 

Reconheço(!) essa antipatia pelo "dito cujo", chega a ser recíproca. Afinal, ele já me mandou comer capim, riu da morte de amigos meus por covid19, os imitou com falta de ar, quis me expulsar pelo Acre devido à minha ideologia, perseguiu os da minha classe social, os tornando mais pobres e miseráveis, ou seja, o presidente me odeia tanto quanto eu a ele.

A outra frase bombástica da Anitta, embora seja do nosso conhecimento, é preciso ser dita para o mundo todo ouvir: "Amazônia é terra de ninguém". 

Já era, de certo modo, uma terra sem lei, antes desse governo. Depois do golpe de 2016, os dois governos extremistas de direita criaram as condições perfeitas para o caos naquela região. Na Amazônia impera a lei dos madeireiros, garimpeiros, traficantes e caçadores de animais. 

A Amazônia hoje é o "oásis" do governo federal. Onde se pode expulsar índios e pequenos posseiros de suas terras, matá-los se preciso for. Derrubar árvores centenárias, destruir e poluir o meio ambiente atrás do ouro; caçar animais em extinção, tudo com a omissão do Ibama e ICMBio, órgãos completamente aparelhados por lideranças cujo lema é "deus, pátria e família". 

É bom ter Anitta à frente dessa nossa luta contra o "croqui" de ditador que está na presidência do nosso país. Seria demais esperar que outros artistas de alcance internacional pudessem entrar nessa luta. 

Simplesmente porque tem que ter CUNHÕES para enfrentar o monstro do fascismo.

É isso!


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