segunda-feira, 12 de maio de 2014

Copa do Mundo e as Eleições 2014



A trinta dias do início da Copa do Mundo, a população brasileira parece não está motivada para o evento. O espírito de participação e união entre os povos, que envolve o evento, não contagiou [ainda] os anfitriões. Parte dessa má vontade, com a Copa, se deve a mídia local. Os principais veículos de comunicação do país colocaram o pé no freio, em se tratando de propaganda motivadora para Copa do Mundo.

O que parece, nos grandes centros populacionais do país, é que não estamos às vésperas de sediar um grande evento como a Copa do Mundo. Em outras épocas, nas Copas da África, Alemanha e Ásia, se via a população brasileira motivada, pintando ruas, enfeitando praças, vestindo as cidades de verde e amarelo... E essa, aqui na nossa casa, não se percebe alegria. Pelo menos ainda não.

Isso nos leva a perceber a importância dos meios de comunicação para o sucesso de um evento como este. A imprensa brasileira [não é preciso muito esforço para constatar] preferiu se colocar contra o evento. 

Numa visão perspicaz, dos barões da mídia, para consegui atingir o governo federal. Seria mais ou menos assim, o pensamento daqueles que fazem a Grande Mídia:

- se o país se der mal na realização da Copa do Mundo, o governo petista perde a eleição.   
- se a seleção canarinho não ganhar a Copa, Dilma perde a eleição.

Daí, todas as fichas dos barões da mídia, estão sendo apostadas no fracasso total do evento, que aliás, tem sido ventilado pelos jornalões e revistas semanais, desde 2007, ano da escolha do país como sede da Copa de 2014.

Os “formadores de opinião” vêm atacando a “falta de competência” do governo em realizar a Copa, há mais de cinco anos. Achavam que os estádios não estariam prontos. Decepcionados, passaram a atiçar a opinião pública quanto ao dinheiro público empregado na construção dos estádios. Uma vez negado e comprovado pelo governo [os estádios não foram construídos com dinheiro público], passaram a atacar as obras de mobilidade, dos portos e aeroportos, a expansão do parque hoteleiro do país e uma gama de obras de infraestrutura que estão sendo movimentada em todas as cidades sedes e em muitas outras localidades.

A Copa tem que ser um fracasso. É o que espera a Grande Imprensa. Só isso pode levar ao poder central do país, em outubro desse ano, o candidato dos barões da mídia. Aquele que dará de volta o Brasil nas mãos da elite burguesa brasileira. Os que se acham os verdadeiros donos do país.

O cenário pós Copa será esse: ainda que 99% dos turistas que vieram ao Brasil declarem que a Copa foi excelente, que 99% dos jogadores parabenizem o Brasil pela organização, que 99% da população esteja feliz e satisfeita com a realização da Copa... Ainda assim, a oposição irá atrás dos que fazem parte do 1% que não estão satisfeitos e propagarão o "fiasco" que foi a Copa. 

É claro que muitas obras não estará prontas para a Copa. Mas, ficará prontas para nós. Para o povo brasileiro. Isso é o que importa.

Portanto, cabe a mim e a você não compartilhar o pensamento pernicioso dos “colunistas” da mídia conservadora. 

Estamos diante de uma grande oportunidade de mostrar ao mundo que nosso país é um lugar extraordinário. Que estamos prontos para recebê-los com um sorriso no rosto.

Nunca diga que não estamos preparados! Daqui a trinta dias eu e você vamos ajudar o Brasil a realizar a maior e melhor Copa do Mundo, de todos os tempos. Afinal, Copa é copa e eleição é outra coisa.  

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