quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tremendo erro do "diplomata"

A questão é muito séria... Mais séria do que possamos imaginar. O diplomata brasileiro Eduardo Saboia, não tinha nenhuma autoridade de fazer o que fez. “Fiz por uma questão humanitária...” Isso é balela! Se o Sr. Saboia, desejava fazer ação humanitária, fosse designado para uma das centenas de regiões pobres em todo o Brasil. 

Há famílias inteiras que vivem as margens do rio  Capibaribe, aqui em Pernambuco, morando em palafitas.  Isso sim, é viver numa situação subumanas.

A figura do senador boliviano, tão forte, corado, sorridente, bem humorado, retrata realmente o “lastimável” ambiente ao qual vivia. Certamente lhe faltava água e comida ou quem sabe ele era torturado todos os dias, por mais de ano que ali viveu...

O governo brasileiro errou feio ao creditar a esse “diplomata” uma função de tamanha responsabilidade. Nenhum empresário desse país ou do mundo lhe confiaria algo tão precioso. Sendo eu seu chefe, antes de entregar minha carta de demissão, eu lhe demitiria primeiro. Há certos atos equivocados, cometidos por profissionais, que não se pode ignorar. 

A tomada de iniciativa não pressupõem por em risco relações entre dois países.

Afinal, o que é mais  prioritário: a manutenção da relação entre Brasil e Bolívia ou o passeio de barco do senador Molina no lago Paranoá?

A única prova que o “diplomata” brasileiro demonstrou com esse seu ato, foi de completo descontrole. Imagina se todo diplomata no mundo resolvesse fazer “ação humanitária” como essa? Certamente desencadeariam a terceira guerra mundial.

Já temos Senadores corruptos aqui! Não precisamos que seja trazido mais um e principalmente, nessas condições!

Provavelmente o senhor Saboia tenha perdido a principal aula da diplomacia mundial: a que tratava do respeito às leis, ás regras do jogo, ao governo, ao povo boliviano e a sua constituição.  

Muitos dos que hoje, ensaiam discurso de apoio a esse ato inconseqüente, fazem por não possuir nenhuma legitimidade e por ter uma idéia difusa da relação entre o Brasil e nossos irmãos do sul. Pra muitos políticos brasileiros, no mundo só há espaço para relações bilaterais com EUA e Europa.


Fico aqui, com meus botões, imaginando... E se fosse o contrário? O que diriam esses mesmos políticos que apoiam a maior lambança cometida por um “diplomata” brasileiro?  

Pelo jeito, eles decretariam guerra!

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