Geralmente eu compartilho as publicações do meu blog, no meu perfil do facebook (Mil ton). Hoje irei fazer o caminho inverso. Trarei um texto publicado ontem no meu perfil do face (Mil ton), pra o meu Blog.
Como tudo tem uma razão, ontem tentei por três vezes, horários diferentes, postar esse texto no face e por três vezes, simplesmente sumiu.
Eu não sei por que?
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A imprensa
brasileira é uma das únicas no mundo que abre mão de furos de jornalismo
por não primar pela isenção e por ter jogado no lixo os pilares que
norteiam a função do jornalismo, além é claro, de preferir se portar
como um partido político.
Há quase um mês, desde a grande
matéria sobre o Propinoduto do Governo de São Paulo, as revistas Época e
Veja, não dispuseram na sua capa o assunto mais bombástico dos últimos
anos.
Esse é o assunto do momento. Editores que quiserem vender seus jornais e revistas, deveriam tratar sobre esse assunto.
Os jornais, por sua vez, tentam manipular a informação, dizendo ao
público que se trata de cartel. Ou seja, o problema foi entre as
empresas, na leitura deles. Fazendo entender que os agentes públicos não tiveram nada a
ver com o ocorrido.
Se a imprensa gastasse numa matéria sobre
corrupção a quantidade de tempo proporcional ao valor desviado, esse do
propinoduto do governo de São Paulo - que na verdade deveria está sendo
divulgado pela imprensa como Propinoduto Tucano, Propinotudo do Covas,
Serra e Alckmin – gastaria muito tempo de TV, rádio e folhas de jornais e
revistas.
São mais de meio bilhão de reais. É muito dinheiro desviado.
O certo de tudo isso é que: as empresas pagaram a propina, mas, quem recebeu a bufunfa?
Se tivéssemos uma imprensa isenta ou se os agentes acusados fossem
outros, certamente essa mesma imprensa, tão investigativa, já teria
dado nome aos bois.
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