No final de junho, no finalzinho do calor das manifestações
populares, a presidente Dilma Rousseff apresentou cinco pactos que deveriam ser
alcançados com a ajuda de todos, principalmente do Congresso Nacional, com o
objetivo de responder aos anseios e manifestos dos jovens que saíram as ruas
por melhorias nos serviços públicos.
Os cinco pactos nacionais foram:
1 – Responsabilidade fiscal e controle da inflação
2 – Plebiscito sobre a reforma política
3 – Saúde
4 – Educação
5 – Transporte
Eu mesmo falei aqui, em outro poste, que somente o
plebiscito sobre a reforma política já teríamos uma enorme mudança na estrutura
governamental do país. E que tudo que havia sido questionado e exigido nas ruas, estava diretamente ligado a um plebiscito. Ouvir o povo é a melhor e mais digna maneira de
aperfeiçoar a democracia.
Os oposicionistas, no entanto, sempre com o objetivo de
desfazer e desqualificar o que é dito pela nossa presidente, disseram que a
Dilma estava fora do eixo, que não tinha entendido o que se passava nas ruas.
Os “Nêumannes”, os que vão direto ao assunto,
que se acham “formadores de opinião”, e tudo que dizem é imediatamente absorvido pelos seus seguidores (coitados!), pois bem (!), os “Nêumannes” de plantão, disseram não ter visto nenhuma placa pedindo
reforma política e nem plebiscito.
Esses “Nêumannes” estão tão limitados em seus mundos de "faz de contas", que não conseguem perceber o que há por trás de, o subentendido, o algo a mais.
Essa semana uma pesquisa do Ibope (Ibope?),
encomendada pela OAB, trouxe as seguintes conclusões sobre o que a população
deseja:
- 85% dos brasileiros são a favor da reforma política
- 84% querem que as mudanças já entrem em vigor para 2014
- 92% aprovam a reforma política por meio de projeto de lei de iniciativa
popular
- 78% da população não aprovam doações de empresas privadas para as
campanhas
- 80% defendem limites de gastos para uso em campanhas eleitorais
- 90% São contra ao caixa 2 e pedem penas mais severas
Ou seja, tudo e muito mais que a Presidente Dilma falou no momento da
apresentação dos cinco pactos.
E os “Nêumannes”, o que dirão agora?
Quem realmente não estava e nem está sabendo identificar as
vozes das ruas?
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