terça-feira, 29 de julho de 2014

O que quer realmente Israel?


Já faz dias que venho tendo vontade de expressar a minha visão sobre o “conflito” entre Israel e os palestinos, que vivem na Faixa de Gaza. Pelo menos é assim que a imprensa local, (digo!) a imprensa burguesa brasileira, trata o caso. 

Como um CONFLITO.

Mas, as imagens que chegam é de um genocídio. 

Um país forte, bélica e tecnologicamente falando, que está exterminando (isso mesmo!) o que vemos é a tentativa do extermínio do povo palestino.

Essa imagem abaixo mostra "soldados" palestinos mortos? 

Na verdade, são crianças de dois, três, cinco anos, barbaramente assassinadas por bombas israelenses. 


Só para se ter uma ideia: no detalhe da foto abaixo, a morte de uma família inteira vítima do bombardeio de Israel na Faixa de Gaza.


A Bíblia nos conta histórias de povos que guerrearam contra os judeus, inclusive sob o consentimento de Deus. Muitos povos foram exterminados por se colocarem no caminho do povo Dele. 

Em 1° Samuel 15:03, Deus manda Saul destruir os Amalequitas.  Diz Samuel a Saul: Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.

Não vamos nos prender as razões que levaram Deus, a tomar essa decisão. Até porque, Deus é Deus!

Mas há um detalhe em meio a toda essa carnificina em Gaza: o povo de Israel acredita ser o povo escolhido de Deus. E sendo assim, poderão guerrear com qualquer nação, até com o mundo, que na visão deles, sempre vencerão.

Não vamos aqui, no entanto, entrar na questão religiosa e sim nos prender ao tema proposto.

O que Israel deseja, na verdade, é fazer com os palestinos o mesmo que foi feito por Saul contra os amalequitas. Destruir totalmente tudo que tiver vida, principalmente as crianças, para que não cresçam odiando Israel, e as mulheres, para que não engravidem e façam prosperar aquela nação.


benjamin netanyahu, o primeiro-ministro israelense, talvez esteja encarnando o espírito de Saul ou possa estar se vendo como um próprio “deus”. 

Muito difícil de entender essa agressão nos tempos de hoje. Mais difícil ainda é assistir à posição de alguns setores, nacionais e internacionais, sobre o “DIREITO QUE ISRAEL TEM DE SE DEFENDER”.

A revista veja se colocou a favor de Israel.

O cônsul de Israel (o sub, do sub, do sub), no Brasil, brincou com o caso, fazendo gracejos sobre as mortes.

Teve colunistas afirmando que as mortes dos palestinos não passava de marketing.  

O apoio, indireto, dos EUA ao genocídio.

A morosidade da ONU para se posicionar sobre o caso e agir.

A passividade dos organismos internacionais e nacionais dos direitos à VIDA.

Recebi hoje um poema de um amigo, que retrata o sentimento daqueles que estão tristes com tudo que estamos assistindo daqui. Embora saibamos que lá, a realidade é muito pior. Foi esse poema que me fez encontrar tempo (já muito curto) para tratar desse horrível assunto: em pleno século XXI ainda estamos matando nossas crianças e mulheres, e ainda existe quem queira exterminar uma nação inteira.


"Por que as vermos, assim, como alvos apenas de duros sistemas de ódio e opressão?
Clamam por elas as mães com seus gritos. Aves que voam, mesmo ceifadas suas asas no chão, adentrem as luzes dos céus infinitos. Aves crianças, levem as dores de um mundo que morre para as estrelas da imensa amplidão..." (Sergio de Sersank).

Enquanto você ler esse artigo, dezenas de crianças e mulheres palestinas estão sendo brutal e covardemente assassinadas.  

Uma Nação inteira está sendo exterminada. E isso não tem nada a ver com Deus!


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