sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O mal que faz, a alguns partidos políticos, seus presidentes.


Um programa que a maioria das pessoas detestam assistir, eu de vez em quando, faço questão de não perder. 

Falo do horário gratuito eleitoral. 

Ontem foi um desses dias que liguei a TV para ver o que o PPS tinha a dizer a nação brasileira.

Mais uma vez, percebi a falta de contribuição que alguns presidentes de partidos dão a legenda que eles representam.

roberto freire, ao abrir o programa, com seu discurso derrotista, onde ele ver um Brasil em crise política e econômica, dando a entender, no fracasso das instituições públicas como se Lula e Dilma mandassem no STF.

Denota que ele, assim como outros presidentes de partido político no Brasil, ainda estão vivendo nos anos 70 ou 80. Quando o Estado vivia sob um regime ditatorial, o nível intelectual da população brasileira (em consequência do medo, da fome ou da falta de estudo) era totalmente diferente e a comunicação, pra vista de hoje, quase não existia.

Para os que me acusam de ser contra os partidos de direita, aqui vai minha contribuição para o melhoramento desses partidos. 

Pra mim, na verdade, homens como roberto freire, jose agripino e sérgio guerra, mais prejudicam que ajudam os seus partidos. 

Já disse antes em algum lugar, não me lembro onde, que há mais traços em comum entre esses três políticos, que serem nordestinos e presidirem partidos de direita. Eles são carrancudos, são dinossauros na política, agem como os donos da verdade, são altivos, incapazes de reconhecer qualidades nos seus opositores e possuem discursos ultrapassados.

Não cabe mais no Brasil, lideranças desse nível. 

Para os que não concordam comigo, vejam onde estão os partidos "deles".

O DEM está quase desaparecido, o PPS, coitado(!); se o josé serra não for cooptado para ser candidato a presidência, será o início do fim.

O único que ainda tem sustentação é o PSDB, que por sinal, teve uma ótima ideia de tirar o sérgio guerra, da presidência nacional do partido. Qualquer um era melhor que ele.

Quando o roberto freire começou a falar, ontem no programa do PPS, eu imaginei que as críticas desferidas eram sobre a situação da Grécia, Portugal, Espanha, até mesmo Itália e França.

Esse é o grande problema!

Não cabe, no Brasil, nos dias de hoje, querer mostrar uma situação que não existe. O povo está vendo. O povo sabe que não é dessa forma. O povo mudou!

Essa realidade catastrófica, relatada pelo presidente do pps, não condiz com a realidade da maioria da população brasileira.

Talvez não esteja boa a situação para os da classe A, amigos e apoiadores do presidente roberto freire, os chamados 1%. Mas, na parcela dos 99%, a grande maioria está sim satisfeita pelo que foi conquistado nos últimos dez anos.

Problemas existem, é claro! O que queremos saber é: qual a proposta do pps para solucioná-los?

E aí, logo depois da fala do presidente do partido, aparece o global Stepan Nessecian, falando de combate a corrupção. Logo ele!

Não é porque o Procurador da República, roberto gurgel, não tenha visto nada de mais, o deputado do pps receber do bicheiro Cachoeira,  cento e setenta e cinco mil reais, que eu também ache isso natural.

E assim como eu, milhares de brasileiros também podem se sentirem incomodados com o discurso do Nesseciam. Afinal, uma pessoa que recebe de outra, 175 mil reais, por nada, é no mínimo duvidoso aceitar como normal.

Mas, o programa gratuito do PPS não foi de todo ruim.

Apareceu um deputado do Amazonas, afirmando sua luta na defesa dos interesses do estado, na constante luta pela conservação da natureza e do fortalecimento dos mecanismos da inclusão social com base na conservação.

Eu concordo plenamente!

Quando um partido político defende bandeiras que a sociedade clama e alveja, não há quem possa ser contra. Essa nova forma de fazer política deveria ser melhor analisada pelos partidos.

Não vale só críticar os adversários.
Não vale ironias.
Não vale discursos soberbos.

Verdade, humildade, reconhecimento (ainda que seja reconhecer o adversário) e compromisso. 

Essa é base do sucesso de um partido.


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