quarta-feira, 8 de junho de 2022

O agro é MORTE

 


Confesso a vocês, no dia 05/11/21, quando soube da morte de Marília Mendonça, me veio a mente a "coincidência" do Brasil perder, de forma trágica e sem explicação, a artista sertaneja, talvez a única, que tinha fortes laços ideológicos de esquerda.

Talvez a única artista sertaneja a apoiar em 2018 o movimento #elenão, contra o voto no atual presidente do Brasil. 

Na época a Marília disse👇

“Não é uma questão de opção política, é uma questão de bom senso! A favor do amor e das nossas conquistas que não podem ser apagadas assim”

Cês imaginam a força que teria a Marília Mendonça agora nessa eleição, se viva estivesse? O quanto ela iria desagradar milionários do agronegócio ao apoiar o Lula da Silva?  

A voz com coragem bastante de expor  seu voto, contrário ao que o agro-sertanejo defende. A Mulher que nadaria contra a corrente de um seguimento burguês, conservador e extremamente de direita. 

No meio de todo esse furacão que tem tomado conta o processo eleitoral de 22, nos últimos dias surgiu os shows milionários dos sertanejos. Um esquema claro,  até se provar o contrário, de lavagem de dinheiro de prefeituras de municípios com baixíssimo IDH, mas, que pagam cachês milionários aos cantores apoiados pelo "agro é vida".

Aí surge então(!) esse twitter 👇👇da Marília Mendonça falando sobre sua dificuldade em contratar com prefeituras seu show gratuito nos municípios. 

A Marília Mendonça talvez, digo talvez(!), fosse uma "pedra" no caminho dessa turma. Não só pela sua ideologia política, mas, também por tentar levar shows de graça aos municípios. 

Afinal de contas, bom mesmo "são shows milionários" pagos com dinheiro público que deveria ser usado na saúde, educação e infraestrutura da cidade. 

Acho que a justiça deveria revisar o acidente que vitimou a Marília Mendonça. 

Só acho!



Um comentário:

  1. Exatamente. Todos no Brasil que vão contra a direita e a extrema direita sofre "acidentes"... Ainda não me saiu da cabeça a "estranha morte" de Teori Zasvarski, o único que chamava a Lava Jato de arbitrária.

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