segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ufa! Venceu o Coração Valente.



“Você nunca desviou o olhar do sofrimento do povo
Por isso, eu te quero outra vez”

Uma vitória difícil, doída e que precisou de muito trabalho. Qualquer um daqueles militantes ou simpatizantes a reeleição da candidatura de Dilma, que regaçaram as mangas da camisa, suaram a testa e se dispuseram a trabalhar em prol da vitória dela, sabe que não foi fácil.

Essa luta iniciou muito antes da campanha eleitoral oficial. O governo da Presidenta foi alvo de críticas desde o início, em janeiro de 2011. De lá pra cá, forças contrárias às mudanças sociais, às obras estruturadoras e o reconhecimento internacional do governo, tem se levantado trabalhando para a DESCONSTRUÇÃO da candidata.

Desconstrução, palavra muito falada nessa eleição. Usada pelos adversários como arma da presidente contra eles. No entanto, eram eles quem buscavam a todo custo, desconstruir Dilma Rousseff.

Setores da sociedade apoiados por partidos políticos, e esses por aqueles, diuturnamente durante quatro anos propuseram a sociedade a necessidade de mudança. Mudar para melhorar! 

Parte da sociedade foi engabelada por essa teoria de mudança. Enquanto isso, a outra parcela da sociedade se questionava: que mudança é essa que eles querem propor se quem mudou a sociedade brasileira foram Dilma e Lula?

Muitos foram os que empunharam a bandeira da mudança atacando ferozmente a Presidenta. Logo se formou num coro social contra o governo que mais fez pelo povo brasileiro. Influenciados por parte da imprensa, muitos do meio do povo, vociferavam contra aquela que ajudou a melhorar a vida de muitos dos seus críticos.

Muitos que ascenderam a classe média nos últimos anos, que ingressaram numa universidade, que adquiriram seu primeiro automóvel, sua casa própria, seu emprego, graças as ações impostas pelo governo federal, estavam ali, agora, contra a pessoa que os beneficiou. Isso prova, entre outras coisas, o poder de influencia da oposição. 
 
O ódio se espalhou pelos grandes centros sociais. Os mais “inteligentes” mostraram sua verdadeira cara. O preconceito passou a ser a principal arma oposicionista. 

Um grupo de médicos diminuiu colegas de profissão, alguns padres e pastores pregavam o anti petismo em suas igrejas, o mercado caiu em cima de Dilma com força para destruí-la; pobres, negros e nordestinos foram taxados de desinformados, gente de pouca cultura, todos beneficiários do bolsa “esmola”, os fadados a serem ninguém.

Fazer campanha política numa democracia deveria ser algo prazeroso. No Brasil é o que se pode chamar de algo perigoso. Apoiadores de Dilma passaram a ser agredidos. Não havia embate político. Se de um lado existia vasto conteúdo para discussão, do outro só ódio, mentira, soberba e palavras vazias. Quiseram vencer a eleição pela intimidação. Quiseram vencer a eleição diminuindo seu oponente.

A mídia tucana, sempre o mais combatido dos tentáculos da direita nesse país, trabalhou como nunca para eleger seu candidato. Se declarou abertamente contra Dilma. Durante esses quatro anos de campanha oposicionista tudo foi válido para mídia tucana. Dedo na cara da Presidenta, constrangimento de apresentador de telejornal à Presidenta, não divulgação das obras do governo, um manchetômentro de parcialidade do JN, o "grobu", veja, estadão, folha.
 
Por tudo isso e muito mais, essa vitória é muito especial. 

Vesti a camisa de Dilma, ter certeza que a opção pela petista foi em nome do Brasil, para afastar a possibilidade do nosso país cair em mãos não merecedoras, é que essa vitória valeu muito mais que as outras. 

Cansado, mas, muito feliz e esperançoso de ver meu país cada dia melhor. De ver o meu povo cada vez mais tendo mais oportunidades pra seguir em frente.

Parabéns, Coração Valente!
Se precisar, é só chamar.              

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