Desde o anuncio da escolha do país que sediaria a Copa de
2014, em outubro de 2007, o Brasil tem sido alvo de expectativas e críticas.
Muitos tinham dúvida que o nosso país teria condições de organizar um evento
tão gigantesco.
Os bombardeios vieram de fora, mas, principalmente de dentro do
país. Foram brasileiros [muitos, “ilustres”], que se colocaram contra o evento.
Alguns demonstraram, em suas atitudes críticas, uma ação política orquestrada,
com finalidade de influenciar a opinião pública e a eleição para presidência.
A própria relação de setores da imprensa com o evento, foi
questionada. Logo ela que terá os maiores lucros com a Copa do Mundo, foi quem
mais se posicionou contra. Nos artigos dos “formadores de opinião” dos grandes
veículos de comunicação e nos editoriais dos jornais e revistas, o que se via
eram ataques, propagação do ódio e a certeza/torcida de que nosso país não iria
conseguir concluir as obras.
Políticos dos partidos de oposição foram outros que se
posicionaram contra a Copa do Brasil. Havia sempre o que criticar. A demora na
construção dos estádios, as reformas dos aeroportos e portos, a possibilidade
de haver apagão elétrico, a falta de vagas nos quartos dos hotéis, a falta de segurança,
os gastos que deveriam ser usados na educação e saúde.
Qualquer motivo serviu para alimentar o descontentamento de
parte da sociedade incapaz de enxergar o óbvio: a ação política por trás de todas
as críticas.
Só pra se ter uma ideia da grande dificuldade que os
organizadores tiveram e da ação política negativa por parte da oposição, em Recife, nem a tradicional
ornamentação de São João (bandeiras, bandeirolas, balões e fogueiras juninas),
geralmente espalhadas nas ruas da cidade pela prefeitura nessa época, foi
realizada esse ano. O prefeito do PSB, pelo jeito, não quer fazer nada na
cidade que possa levar as pessoas a comemorar a Copa. Com isso, Recife está
perdendo uma ótima oportunidade de se mostrar para o mundo.
Essas pessoas atacam a Copa com o
intuito de atingir o governo federal. Ainda que perca a oportunidade única de
sediar um evento que não sabemos quando teremos oportunidade de tê-lo novamente
na nossa cidade, no nosso estado e no nosso país.
Mesmo com todos os entraves, má vontades políticas e alienação midiática, finalmente chegou o grande dia. A Copa iniciará hoje
com muitos problemas, mas também com muitas realizações. Faltou muito ainda pra
ser concluído, mas o Brasil se preparou como pôde para receber a todos. Em meio às forças que se levantaram contra o Governo [ops! contra a Copa], é
necessário reconhecer o grande esforço dos organizadores em ter conseguido
chegar tão longe.
Essa talvez tenha sido a Copa do Mundo mais difícil de realizar.
Imagine você tentando fazer uma tarefa tendo pessoas criticando, sabotando,
propagando mentiras sobre você, lhe ridicularizando e torcendo contra.
Essa também é a última Copa do Mundo capaz de juntar todos
os ingredientes que o espetáculo merece. Alegria, calor humano, país tropical, diversidade
cultural e liberdade de ir e vir. As
próximas Copas, na Rússia e no Catar, não terão a liberdade democrática que
existe no nosso país. Por isso essa Copa é diferente de todas. Essa é a Copa
das Copas.
O que mais dói é saber que os mesmos que mais criticaram o evento, os aécios, os ronaldos fenómenos, os paulos coelhos, os jabores e mervais, os bonnes e as mirians, os fautãos e as castanhedas, serão eles, os que terão acesso livre as dependência dos estádios, das arenas, que tanto criticaram. E o pior, levaram você a se colocar contra o governo e o evento.
Mais uma vez, estão usando o povo como massa de manobra. Bucha de canhão!
Até quando?
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