Pernambuco vive um novo tempo. As parcerias entre os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff com o governo de Eduardo Campos mudaram/vem mudando a realidade do estado pernambucano. Os frutos do processo de diversificação da indústria, o fortalecimento dos polos de fomentos do Estado e a dinamização de obras estruturadoras, já estão dando lucros.
Pode-se dizer que Pernambuco é um novo Estado, se compararmos sua atual matriz industrial e de serviços, com a do
passado. Está mais dinâmico, com maior participação no PIB nacional, principalmente
após concluídas as obras significativas como a ferrovia, adutoras,
hemoderivados, fábrica da Fiat, refinarias, estaleiros, transposição, cidade da
Copa, ampliação de Suape entre outras.
Não há quem duvide do extraordinário trabalho desempenhado
pelo governador e sua equipe. Um dos executivos estaduais mais bem avaliados pela população, vencedor de prêmios internacionais, por sua gestão a frente do Estado, Eduardo Campos, merece o reconhecimento que lhe é dado, mesmo sabendo
que ainda falta fazer muito por Pernambuco.
No entanto, é preciso também reconhecer, que nada disso
seria possível ou muito pouco teria sido realizado, não fosse o apoio, o
compromisso e determinação de Lula da Silva e Dilma Rousseff.
A visão, a insistência e, sobretudo, a coragem que teve o Presidente Lula da Silva, em transformar a região nordeste no que
ela é hoje, foi fundamental para “destravar a roda” do desenvolvimento da
região.
Antes, as grandes obras, os grandes investimentos e os grandes
empreendimentos, só cabiam, só era viável, só era possível de serem realizados
no sul e sudeste. Presidentes da República, só enxergavam as regiões sul e
sudeste enquanto os Estados do nordeste figuravam como aquele primo pobre,
sempre dependente dos Estados desenvolvidos.
Nordestino era a mão de obra boa e barata.
Nordeste era o quintal do Brasil, onde a principal imagem que se via, era o êxodo
de trabalhadores para os grandes centros industriais. Todas as estatísticas
negativas, apontavam para os Estados do nordeste. Desnutrição, analfabetismo,
mortalidade infantil, desemprego, flagelo, menor renda, maior desigualdade. Sempre colocados nas piores posições. Somente
a partir do governo do Lula da Silva, os Estados do nordeste passaram a ter melhoras
significativas.
Claro que há muito para melhorar ainda. Mas nos últimos
anos, os pernambucanos passaram a ver uma “luz no fim do túnel”. Hoje
profissionais do mundo inteiro estão chegando a Pernambuco, de “mala e cuia”, em
busca de melhores condições de trabalho. Eles não viajam em “pau de arara”,
não! Eles desembarcam em portos e aeroportos, cuidadosamente construídos/reformados para
recebê-los.
Eduardo Campos, sabe que se não fosse esse apoio do “Lulilma”,
ele não chegaria aonde chegou!
Muitos dos que hoje o congratula, antes se
posicionavam como pedras no seu caminho. Utilizavam a língua como navalha
afiada contra ele e até mesmo, contra sua família. E antes que eu seja mal
interpretado: é lógico que o Eduardo Campos, tem o direito de ser candidato a presidência
da república em 2014. Não é essa questão! A discussão que se tem feito é
sobre seu discurso agressivo contra aqueles que lhe ajudaram na sua caminhada
de sucesso político.
O que se questiona é sua aproximação com forças políticas “do atraso”, que
buscaram ao longo dos últimos anos desqualificar sua gestão. O que tem sido
alvo de contestação por parte de muitos pernambucanos, é perceber nesse “novo”
discurso de Eduardo Campos, traços, DNA, de conceitos defendidos pela direita e
que satisfaz plenamente aos anseios da elite e de setores da imprensa
brasileira.
De todas as mudanças ocorridas no meu Estado, por meio do
volume de verbas enviadas pelo governo Lulilma, talvez a mais significativa
tenha sido o retorno dos filhos da terra ao seu Estado natal. Só quem já passou
por isso, é quem sabe! E diferente do que está sendo dito por Eduardo Campos: “o
dinheiro público é do povo, não é da presidenta...” Faz diferença, Eduardo! Faz
muita diferença, quem é a pessoa que tem o poder para assinar o envio de verbas
públicas. E não basta apenas, um governador ter bons projetos no papel! É
necessário que o presidente em exercício, tenha compromisso com o povo e, principalmente, seja um Republicano, um Estadista!
Em outras palavras: só um presidente que entende de povo poderia ter realizado o que Lula da Silva e Dilma Rousseff realizaram em Pernambuco.
O ingrato Eduardo Campos deveria saber!
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