Um país perde sua credibilidade se tem uma justiça injusta.
No Brasil, o problema não são as leis e sim os que as interpretam. Juízes que absolvem quem deveria prender e prendem quem deveria absolver,
contribuem para impunidade, indignação social e aumento da marginalidade.
Uma das práticas conhecidas de corrupção no judiciário, a
venda de sentenças, faz crescer a criminalidade no país, igual a uma bola de
neve. Logo a justiça, que deveria coibir práticas hediondas, tem dado provas a
sociedade, de ser uma entidade viciada em erros e em venda de sentenças.
Detalhe importante: não se compra sentenças apenas com dinheiro. Compra-se com
presentes e favores. E não se erra apenas por falta de conhecimento ou indução. Se erra sabendo que se está errando.
Entre todos os entes federativos, todos os órgãos que
possuam alguma responsabilidade social, ligado ao combate a criminalidade e a segurança pública, o
principal culpado por toda essa balbúrdia que assola o país é, sem sombra de
dúvidas, o poder judiciário. Digo isso, mesmo ciente que a maioria dos juízes
do Brasil são homens e mulheres honestos que respeitam a toga que usam. O mal
reflexo do judiciário vem de uma minoria. Como sempre a minoria, com suas
mazelas, suas práticas danosas, suas atitudes nefastas, se sobrepõem. A falta
de pudor e honradez de poucos “mela” toda a magistratura. A velha história da laranja
podre.
A função desastrosa desses maus juízes, tem levado o país ao
mais profundo abismo social da insegurança. O Brasil está se transformando na
sociedade do medo! As leis existem para ser cumpridas. Se todo crime cometido,
seja por pobre ou rico, pedreiro ou deputado, anônimo ou famoso, fosse julgado
com a mesma balança, não haveria essa sensação de impunidade que leva grupos
a se juntarem a outros grupos nos grandes centros, para reivindicar direitos,
quebrando o que encontram pelo caminho, incendiando ônibus, destruindo tudo. Há
uma sensação na população, principalmente entre os jovens, de que nada vai
acontecer se houver algum desvio de conduta. Por isso está valendo toda forma de criminalidade. Se fulano usou/fumou/roubou/estuprou/matou e está solto, por que eu também não posso usar/fumar/roubar/estuprar/matar.
Assim como aquele senador que foi denunciado por está defendendo
os interesses de um bicheiro, mas, que ao contrário de ter sido preso, foi
reconduzido a função de procurador.
Assim como aquele juiz que desviou mais
de 190 milhões de uma obra e foi condenado a pagar 2 milhões de multa e recebeu
prisão domiciliar.
Assim como aquele bicheiro que abalou as estruturas do
Estado Brasileiro, criando mentiras apoiado por revista [de grande circulação],
políticos e colunistas, mas vive como grande empresário, livre, leve e solto.
Assim como aquele deputado que desviou dinheiro público para construir seu
próprio castelo em Minas Gerais.
Assim como tantos outros casos do
conhecimento do povo brasileiro e muitos outros, aos quais não tivemos nenhuma
informação.
Mas, o que esperar da justiça de um país se a corte maior
da instituição tem dado prova de está corroída?
O espelho da justiça é sua casa
maior!
O Supremo deve dá exemplo de eficiência e credibilidade. A tomada de decisões devem ser claras como a luz do sol. Os Ministros do
STF devem ser Homens acima de qualquer suspeita. Mas o que temos no STF, se não
magistrados apreciadores da propagação de sua imagem na mídia.
Julgar para sair
bem na foto, não é o que bem esperamos de um Ministro do Supremo.
O fundamento de um juiz deve sempre está amparado na Carta Maior. A Constituição é quem deveria ser a aspiração de um magistrado.
Não as capas das revistas!
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