Resgatei do face, texto da morte do líder venezuelano. Ainda não existia o blog, em março de 2013, mas, deixei registrado meu sentimento pela morte do Hugo Chávez. Controverso, perseguido pela mídia, elite burguesa da América Latina, pelo imperialismo americano e por parte do próprio povo venezuelano. Olhando o histórico do Chávez e da Venezuela, vêmos que não é muito diferente do Brasil, Bolívia, Equador ou demais países latinos. Ou seja: sempre que se levantar do meio do povo, de dentro dos quartéis ou da própria elite burguesa, lideranças que olhem mais para as causas dos mais pobres, sempre essas lideranças serão ameaçadas, por forças direitistas internas e externas, e serão classificados como ditadores comunistas.
Chávez, assim como qualquer líder, cometeu muitos erros, teve muitas falhas e tomou muitas decisões erradas. Mas, também acertou muitas vezes. Principalmente em querer o melhor para os mais pobres do seu povo e defender as "joias da coroa". Se tivesse "baixado a guarda" para o governo dos EUA, "aberto a porteira" para que as empresas americanas e inglesas entrassem na Venezuela e gerido o petróleo do país, como será que a mídia golpista e fascista, a "grubo" por exemplo, veria o Chávez?
Segue o texto 👇
Um adeus fervoroso a Chávez!
A Venezuela e o mundo perde um dos mais expressivos homens público da história. Coisa rara! Não fossem homens como Hugo Chávez, Lula, Mandela, Fidel, entre outros, minha geração não conheceria grandes e polêmicas lideranças da esquerda.
Chávez, foi um homem que preferiu os braços do povo aos holofotes da mídia. Lutou pelos mais necessitados de seu país e pela defesa das riquezas da nação, não considerando as consequências dos perigos de ataques a sua vida e sua integridade física e moral. Chávez é um desses poucos que entrou para história pela porta mais estreita e caminhou pela estrada mais longa.
O Robin Hood, o Virgulino Lampião, o Tiradentes, o António Conselheiro, o Simão Bolivar da era contemporânea. Amado pela plebe e odiado pela elite midiática. Chega a ser risível a “estória” contada sobre ele, pelos “pensadores”, “historiadores”, ligados a mídia imperialista. Os adjetivos usados para classifica-lo são sempre pejorativos. Eles são incapazes de enxergar as qualidades de um Estadista como Chávez.
Um líder que aprendeu, certamente por vir das classes mais pobres, a arte de governar. Tendo empatia com o povo mais sofrido, conduzindo os negócios do governo moldado no projeto de diminuição da desigualdade social. Afinal, esse é o mosaico da vida do Chávez: governar de frente para os pobres, porque pobre não tem que ficar mais pobre.
Por várias vezes, Hugo Chávez foi considerado um líder de pouca inteligência. Sempre que os poderosos da elite vêm seus projetos ameaçados, é comum usar mecanismos preconceituosos, com objetivo de diminuir aqueles que se colocam a favor dos mais humildes. Em muitos países, o governante só recebe os aplausos da mídia quando os favorece, financeira e economicamente. Criar projetos sociais que visem a melhoria das condições de vida dos mais necessitados é "inaceitável e inconcebível!"
Na cabeça dos burgueses metidos a elite, em toda sociedade deve existir os pobres e miseráveis. Quem limpará o chão por onde eles pisam?
Chávez, ao contrário do que é vendido pela mídia, é um líder inteligentíssimo e sobretudo corajoso. Lutar contra essas forças, remar contra o poderio americano e contra as forças internas venezuelana, sempre foi muito difícil!
Resistir, não é pra qualquer líder!
Aqui mesmo, próximo a nós, embaixo do nosso telhado, temos o maior exemplo de líder perseguido, dos últimos vinte anos, o Lula da Silva.
O Chávez e outras poucas lideranças no mundo contemporâneo, mudou e marcou a história do povo mais pobre para melhor e me fizeram ter prazer em viver essa era.
Uma era de lutas, mas, também de CERTEZAS!
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