terça-feira, 13 de dezembro de 2022

A utopia fascista tupiniquim

 


Ontem, 12/12/2022, segundo os manifestantes da extrema-direita, seria o dia que terminaria as "72 horas".

O prazo "constitucional" para o presidente DERROTADO decretar intervenção militar no país, na cabeça dos fascistas tupiniquins, estava marcado para ontem.

E nessa "viagem alucinógena" que estão passando os seguidores do presidente DERROTADO, as forças armadas fecharia o Congresso Nacional e invadiria o Supremo Tribunal Federal, prendendo os "inimigos da Pátria". Toda bancada esquerdista seria presa. Os ministros do Supremo, com exceção dos "terrivelmente evangélicos", nunes marques e andré mendonça, seriam entregues aos manifestantes "cristãos", "patriotas" e "defensores da família", para serem agredidos, castigados e penitenciados pelas ruas de Brasília. O "general Benjamin Arrola", em seu cavalo branco, traria o ministro Alexandre de Moraes arrastado até a Praça dos Três Poderes, debaixo de chicotadas. Haveria muitas mortes de esquerdopatas, principalmente jornalistas, artistas, lideranças sociais e ativistas contrários à intervenção. O Lula voltaria para cadeia e eles, os manifestantes extremistas, festejariam a "destruição e o fim do comunismo no nosso país".

Enfim, o  presidente DERROTADO e seus "adoráveis filhinhos", poderia voltar a governar em paz, sem Congresso, sem Supremo, sem imprensa, sem oposição para atrapalhar.

Com a economia do país mantida nas mãos do tchuchuca paulo guedes, a continuidade das políticas ambientais, de educação e de saúde, do governo genocida, atreladas a uma justiça extremamente miliciana e um Congresso composto só de "cidadãos de bem" como a damares, zambelli, moro, romário, mourão... 

"Seria a paz eterna no Brasil".

Acontece, "abiguinhos(!)", que o 12/12 passou, amanheceu e chegamos a 13/12 e nada aconteceu.

Aliás(!), aconteceu! A intervenção militar ocorreu no lombo dos fascistas, ontem em Brasília. Levaram bombas de gás e porradas de cassetetes no espinhaço de alguns poucos militares defensores da Democracia. 

Aconteceu também o que, segundo eles, "jamais haveria de acontecer": a diplomação do Lula da Silva.

Um evento institucional que selou a vitória do petista e o Lula, mais uma vez, exaltou a Democracia, expôs o uso da máquina pública na eleição e prometeu um governo com olhar para os mais pobres e necessitados do Brasil.

E agora, extremistas? Será que não está na hora de desmontar as barracas, se desarmar de tanto ódio, idiotices e delírios fascistoides, deixar "cair a ficha" e voltar pra normalidade da vida?

De uma vez por todas(!): não haverá intervenção militar nenhuma(!) em nosso país. 

Quantas vezes serão necessário dizer?!!

É o fim das 72 hs.


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