O nazismo incinerava, entre outros, aqueles que o sistema avaliava como tendo deficiência física ou mental. Câmaras de gás e grandes fornos, foram construídos para dá fim aos que "atrapalhavam" o aprendizado dos considerados alunos "perfeitos".
As cinzas dos corpos eram levadas pelo vento por quilômetros das chaminés das "fábricas" de extermínio nazista.
Mas, a ideia do regime hitleriano de exterminar, entre outros, os "deficientes", iniciou-se com pensamentos e falas demoníacas, irresponsáveis e discriminatórias como essas do ministro da DESeducação do Brasil.
Foram as críticas e a aversão a política de educação para crianças deficientes que fez setores da sociedade alemã defender a segregação dos "diferentes" e depois apoiar o exterminio.
A população alemã se omitiu, ainda que por medo ou alienação, a escalada de terror do hitler.
De modo que, engana-se quem acha ser um fato isolado às ideias preconceituosas e de exclusão do ministro "tremendamente evangélico".
Penso ser um projeto de governo, alinhado ao desejo da burguesia que ele representa.
Desde o golpe de 16 grupos sociais considerados "deficientes", que "atrapalham o país", têm sido atacado por organismos e autoridades desse sistema de governo, excludente, que se instalou no Brasil.
A fala do ministro ribeiro é apenas parte de um projeto já em curso que acelera a morte de índios, negros, quilombolas, pobres, homossexuais, deficientes e demais grupos minoritários da sociedade.
Qualquer grupo que não se alinhe ao governo é considerado "deficiente".
Os "fornos e câmaras de gás" do governo genocida já estão em pleno funcionamento.
Falta vermos as cinzas trazidas pelo vento.
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