domingo, 28 de março de 2021

A doença do ódio

 


Vi agora pouco, num perfil de uma pessoa pública, a notícia e o pesar sobre a morte da mãe do Padre Fábio de Melo.

Me chamou atenção o número de pessoas que responderam a dor do Padre, seus amigos e seguidores, colocando nos comentários o emoji 😂.

O que faz pessoas quererem aumentar as dores de quem perdeu uma mãe, um filho, um neto, um amigo, usando o sarcasmo como arma?

Fizeram o mesmo na morte de dona Marisa e do seu neto Arthur.

Eles estão por aí a "rodear e passear pela terra". Sempre prontos a cutucar as nossas  feridas e aumentar as nossas angústias e as dores da alma.

Minha mãe que nos deixou como ensinamento, respeitar qualquer dor que o outro sinta, não necessariamente apenas o luto pela morte; e também não somente as dores dos mais próximos,  mas daqueles os quais não nutrimos amizade ou admiração alguma, ela costumava chamar esses  insensíveis às dores alheias de "espíritos de porcos.

Se não conseguem ferir a carne, então, eles ferem o âmago. 

Essas pessoas, dizia ela, têm uma afinidade tão próxima com o maligno, que não se dão conta".

É isso!

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