quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Nosso supremo ainda não se adaptou a Democracia


Longe de ser considerada a última trincheira da sociedade, nosso "supremo federal" faz o papel de coadjuvante nas decisões que julga. 

Há, claramente, um poder acima do supremo. 

E não é Deus!

Avalizou o golpe contra a Nação, dando uma roupagem de legalidade naquilo que desde sempre, denotava uma artimanha cafajeste contra uma presidenta honesta e acima de tudo, eleita por meio do Sufrágio Universal.

Justamente aquilo que deveria ser o norte do supremo. Uma de suas bandeiras! O objeto pelo qual ministros e autoridades jurídicas deveriam lutar e defender, o Sufrágio Universal, foi duramente jogado no lixo ontem na decisão que deixa 3,3 milhões de brasileiros sem o direito ao voto.

Mas, para quem fechou os olhos para uma das piores arbitrariedades cometidas pela justiça brasileira, deixando que um juiz de 2ª instância, acoloiado com setores da mídia e agentes públicos, criasse uma farsa jurídica contra o maior presidente que esse país já teve, tirar o direito ao voto de homens e mulheres, não chega a ser vergonhoso para a casa, pensam eles.

Foi cúmplice, está sendo cúmplice da prisão política que Lula da Silva tem sido vítima há mais de 170 dias. Tudo com o intuito de evitar que ele fosse candidato à presidência.

O Supremo, ao longo do tempo, passou a ser um puxadinho de partidos políticos, homens públicos e classe empresarial. Desde que sejam ligados à direita, passam a ser atendidos de forma diferenciada pelos ministros do Supremo.

Se a "casa mestra" da justiça de um país utiliza subterfúgios para proteger aliados, amigos e admirados, mas, por outro lado, persegue os que vê como inimigos, imagina a situação promíscua que vivem os demais setores da justiça.

Há casos em que a relação entre juízes, promotores e demais agentes judiciários com muitos governos estaduais e municipais, por exemplo, é claramente de submissão total. 

A justiça no Estado de São Paulo, por exemplo, durante os mais de 30 anos de governos tucanos, passou a ser uma das secretarias do governador. A prova disso é tão clara que, mesmo após várias denúncias (com provas) de roubo nos governos paulista, [[a procuradoria de justiça da Suíça não me deixa mentir]] nunca foram investigados pela polícia, MP, câmara legislativa estadual e nem a justiça estadual, nem federal. E os processos que foram abertos, todos ou quase todos, foram prescritos ou não houve investigação. 

Uma verdadeira sopa! 
Mamão com mel!

Agora o supremo resolveu mais uma vez mostrar seu lado obscuro sobre a Democracia, impedindo que 3,3 milhões de brasileiros possam votar na eleição de 2018.

Um tapa na cara desses 3,3 milhões de brasileiros! Em outras palavras, o supremo está dizendo: rasguei a Constituição e agora faço o que bem entender.

Aliás, o que mais tem chamado atenção na nossa justi$$a, são os seus entendimentos das leis, os demasiados atos discricionários e sua total falta de respeito à Constituição brasileira. Vejam! Tem juiz brasileiro que julga conforme a legislação dos EUA.

Muita gente tem se perguntado o porquê disso. É simples! O supremo brasileiro ainda não se acostumou com a democracia. A estrutura que envolve cada ministro do supremo diz muito sobre o vicejamento da casa pelo regime militar. Nossos ministros do supremo e juízes adoram uma ditadura.

Por isso eles tudo podem! Podem ter uma equipe gigantesca de subalternos, gente para abrir a porta do carro, para segurar o guarda-chuva e as pastas. São dezenas de carros à disposição. Várias semanas de férias, salários ultrapassando o teto constitucional. Eles podem até condenar sem provas, só por convicção ou simplesmente, "condenar porque a literatura lhe permite".

Diante do empoderamento dos ministros do Supremo, os juízes se espelham neles, os promotores públicos se espelham nos juízes, os policiais se espelham em todos eles e o guarda da esquina passa a querer, também, ter todo esse poder!

 

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