Que a imprensa brasileira divulga mais notícias negativas sobre o Brasil, todo mundo sabe. Pelo menos os leitores antenados, questionadores, os ávidos que não se deixam alienar,sabem!
Mas as boas notícias sobre o nosso país, embora não publicadas como deveriam, estão lá também. Muito bem guardadas nos sites da grande imprensa. Os sites, até por uma questão de armazenamento de dados e notícias, mantêm informações detalhadas sobre o sucesso do nosso país e desse governo “Petralha”.
Vasculhando no site da Abril, por exemplo, garimpando essas boas notícias sobre o Brasil, achei uma grande pepita de ouro! Um material excepcional sobre um relatório da ONU que coloca o Brasil, nosso país, no seu devido lugar. No topo das mudanças mundiais.
O título muito sugestivo diz: 9 boas notícias vindas do Brasil, segundo a ONU.
Agora, pasmem!
O trabalho está publicado no site da EXAME: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/9-boas-noticias-vindas-do-brasil-segundo-a-onu#10
Ou seja: enquanto a Veja detona o governo e o Brasil, a revista EXAME, da mesma empresa, desfaz o que a outra mostra de negativo.
Segundo o relatório da ONU de 2013, existe um Brasil totalmente diferente daquele mostrado pela nossa imprensa tupiniquim.
Leia abaixo ou click no link acima. Você verá um Brasil que não costuma ver estampado na nossa mídia fascista e mentirosa.
O papel do Brasil no mundo
São Paulo – O Brasil é uma das estrelas do último Relatório de Desenvolvimento Humano, da ONU. Chamado de “A Ascenção do Sul”, o documento elogia os avanços das nações não desenvolvidas e o aumento da influência delas no cenário internacional”O país (Brasil) alcançou quatro de seus oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, antes do prazo de 2015, e está a caminho de alcançar os outros quatro ainda a tempo”, afirma o relatório.
É assim, com várias citações a políticas sociais e industriais de sucesso do Brasil que o documento oficial da ONU sobre desenvolvimento humano cria uma imagem positiva para o país.
Ainda não é hora, no entanto, de considerar todo o dever de casa realizado. Longe disso, aliás. A ONU lembra que a América Latina permanece com a "distribuição mais desigual de riquezas que qualquer outra região do mundo”.
1 - Brasil contribuiu para a queda da pobreza mundial
Brasil, China e Índia diminuíram dramaticamente o índice de pobreza ao introduzir programas sociais, elevar a educação e aumentar o salário mínimo. No Brasil, em particular, o índice de miseráveis foi de 17,2% da população, em 1990, para 6,1%, em 2009. Um dos oito objetivos do milênio é justamente reduzir a pobreza e a fome. “Este objetivo foi alcançado três anos antes da data-alvo, principalmente por causa do sucesso de alguns dos países mais populosos: Brasil, China e Índia”, diz o relatório.2 - Brasil pensa a longo prazo
Apesar da briga entre governo e oposição, da rixa entre PT e PSDB, dentre várias outras, a ONU coloca o Brasil no grupo de nações com visão de desenvolvimento de longo prazo. “Uma liderança eficaz alinha (em um país) os objetivos de longo prazo dos agentes políticos”, lembra o relatório. Segundo a agência, desde a transformação do Brasil em um estado “desenvolvimentista”, em 1994, houve manutenção das reformas macroeconômicas e o controle da inflação. Tudo foi continuado, assim como as políticas fiscais e monetárias, além de programas sociais “inovadores”.3 - Brasil é um país “conectado”
Para mostrar que as nações do “Sul” estão mais poderosas do que nunca, a ONU lembra que “quatro dos cinco países com o maior número de usuários do Facebook estão na região: Brasil, Índia, Indonésia e México”. Ou seja, nações como a brasileira estão participando diretamente de uma era de “conexão sem precedentes” por meio de trocas comerciais, viagens e telecomunicações.4 - Empresas brasileiras compram gigantes do “Norte”
Em 2006, o Brasil tinha três empresas na lista das maiores corporações do mundo da Fortune 500. Em 2011, já eram sete. “A aquisição de marcas veneradas do Norte por empresas de países com renda média ou baixa é uma mostra da ascensão do Sul”, diz o documento. O relatório cita a compra da Swift pela JBS em 2007, usada como porta de entrada da empresa nacional no mercado norte-americano. Hoje, marcas como Burger King e Budweiser, ícones dos EUA, pertencem a companhias e fundos comandados por brasileiros.5 - Melhora na educação não deve ser desprezada
Entre 65 nações, o Brasil ainda ocupa a nada honrosa 57ª posição no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), mas a ONU se mostrou animada com a evolução da educação brasileira, colocando o país no grupo dos que apresentarem melhora “impressionante” nos últimos anos. “Como resultado desse investimento, a pontuação do Brasil de matemática no PISA subiu 52 pontos entre 2000 e 2009, o terceiro maior salto registrado”. A agência ressalta a criação do Fundef, em 1996, que garantiu melhor financiamento por estudante na educação básica.6 - País soube impulsionar certas indústrias
O Brasil conseguiu ter exemplos de sucesso industrial por meio de uma política arriscada: criou setores hoje competitivos no exterior por meio de ajuda governamental. Esse tipo de estratégia permitiu a “vários países do Sul transformar indústrias anteriormente ridicularizadas como ineficientes (...) em exportadoras bem sucedidas quando as economias desses países se tornaram mais abertas”. A ONU menciona que a Embraer é hoje a líder mundial em jatos de até 120 lugares, além do Brasil ter exemplos ainda nos setores de aço e calçados.7 - Brasil é exemplo inovador de transferência de renda
Para a ONU, “sociedades mais igualitárias tendem a ir melhor na maioria dos índices de desenvolvimento humano do que sociedades desiguais”. Por isso o Brasil é apontado como exemplo de sucesso ao criar o Bolsa Escola, em 2001, que acabou sendo unificado como Bolsa Família mais tarde. O programa motivou a criação de medidas semelhantes em países latino-americanos como Chile e México. “Estes programas também inovaram em termos de administração e de empoderamento feminino, ao desenvolver canais de distribuição inovadores, tais como cartões de caixas eletrônicos para mães de baixa renda sem contas bancárias”.8 - Brasil pode ser chamado de um dos “grandes realizadores” dos últimos 20 anos
Segundo a ONU, o Brasil está no grupo de 15 países que podem ser considerados “grandes realizadores”, assim como China e Índia, e que conseguiram elevar a renda nacional aliada a uma performance acima da média em educação e saúde. A estratégia que deu certo, segundo o relatório, foi não confiar apenas no crescimento econômico em si, investindo em desenvolvimento humano e tornando a sociedade mais forte e protegida diante de crises.9 - Brasil, China e Índia vão reequilibrar a economia mundial
Em 1950, Brasil, China e Índia representavam apenas 10% da economia mundial, enquanto as seis maiores potências desenvolvidas - Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA – ficavam com quase 50%. A previsão da ONU é que até 2050 as três maiores economias do mundo emergente abocanhem uma fatia de quase 40% do bolo, no que a agência chama de um “dramático reequilíbrio do poder econômico global”.
A revista não se conteve e ainda listou sete setores
onde houve melhoras nos últimos dez anos e atesta: o Brasil melhorou nos últimos dez anos.
Agora, veja em números as melhoras do Brasil na última década
Melhor que antes, mas longe da perfeição
São Paulo – A mais completa radiografia do Brasil e do povo brasileiro surge a cada 10 anos por meio dos censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Nesta quarta-feira, o IBGE concluiu de uma vez por todas o lançamento pormenorizado dos dados do Censo 2010.Com isso, é possível enxergar o quadro da evolução do Brasil no período compreendido entre 2000 e 2010.
O cenário é de melhora, mas sem razões para euforia: se melhorou em vários aspectos relacionados a distribuição de renda e educação, por exemplo, há ainda inúmeros desafios que se colocam até 2020, quando o IBGE lançará outro censo e, espera-se, teremos evoluído ainda mais.
EXAME.com selecionou 7 exemplos de que o Brasil é sim hoje um país melhor, junto com outros 7 lembretes de que ainda há muito a percorrer.
1) Mulheres no mercado de trabalho
Evolução: A participação delas no mercado de trabalho aumentou 24% entre 2000 e 2010. Antes 35,4% das mulheres com 10 anos ou mais tinham trabalho, número que passou para 43,9% em 2010. No mesmo período, a participação masculina aumentou 3,5%.2) Rendimento do trabalho
Evolução: No período de 10 anos em questão, o rendimento real médio mensal de todos os trabalhos dos cidadãos cresceu 5,5%. No grupo de 10% da base da pirâmide, isto é, com as menores remunerações, o crescimento real foi de 35,9%.3) Distribuição de renda
Evolução: A diferença entre os rendimentos da população mais rica e pobre do país diminuiu 11% entre 2000 e 2010. Isso fez com que o Índice de Gini do rendimento mensal dos trabalhos do Brasil chegasse a 0,536, contra 0,602 no ano 2000.4) Trabalho Infantil
Evolução: Caiu de 14 para 12,4% a proporção de crianças e jovens de 10 a 17 anos que trabalham. O número passou de 3,9 milhões para 3,4 milhões entre 2000 e 2010.5) Educação do brasileiro
Evolução: Diminuiu a porcentagem de crianças e jovens entre 7 e 14 anos fora da escola. No ano 2000, 5,5% de quem estava nessa faixa etária não estudava, o que caiu para 3,1% em 2010.6) Educação do brasileiro 2
Evolução: Diminuiu no Brasil o abandono escolar precoce, que mede a proporção de jovens entre 18 a 24 anos que não completou o ensino médio. O índice era de 48% no ano 2000 e caiu para 36,5% em 2010.7) Acesso à educação por raça e cor
Evolução: O percentual de pessoas com 10 anos ou mais sem nenhuma instrução ou ensino fundamental incompleto diminuiu para todas as raças: foi de 56,6% para 42,8% entre os brancos, de 74,4% para 56,8% entre os negros e de 73,2% para 57,3% entre os pardos.
Pelo jeito, segundo a ONU e a revista EXAME, da ABRIL, a mesma empresa da Veja, os Petralhas estão no caminho certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário