Cada brasileiro que já decidiu reeleger a Presidente tem uma razão
particular. A ideia dessa iniciativa é apresentar os mais variados motivos que seriam
impossíveis de serem relacionados por uma única pessoa.
Eu, por exemplo, sou um observador da
política e desde a redemocratização (1985), tenho acompanhado as gestões dos
presidentes que dirigiram esse país desde então. Fui testemunha do apoio da nação
e da classe política ao nome de Tancredo Neves como o primeiro presidente civil
da nova democracia.
Vi uma nação inteira chorar sua morte como se com ela, perdêssemos
também a esperança.
Vivi os governos de Sarney, Collor, Itamar
e FHC.
Todos esses governos colocaram como principal objetivo a
economia e o bem estar, dos mais ricos. A cada ano, os barões do Brasil ganhavam mais dinheiro. Enquanto os mais pobres, ficavam mais pobres.
A filosofia empregada por esses governos, pelo menos era a leitura que fazíamos, era a de que o Brasil precisava ter uma massa pobre, para atender aos privilégio da "burguesia". Era preciso que uma parcela da população estivesse a disposição para fazer o trabalho que os barões brasileiros jamais teriam coragem de realizar.
Puro sistema escravocrata, onde negros, pobres, índios e qualquer um de classes marginalizadas, não tinha expectativas.
O nordeste do país era sempre deixado de
lado. Tínhamos que nos contentar com as migalhas enviadas pelos povos do sul. "Vamos fazer campanhas para arrecadar donativos (roupas, água, comida) para aqueles miseráveis que vivem no nordeste".
Os governos, na maioria das vezes, só encontrava “condições” para execução dos grandes projetos nacionais, na região sul e
sudeste.
Pernambuco e os demais estados
do nordeste eram sempre preteridos. “A região não oferece condições, não tem
mão de obra qualificada, não tem água, não tem infra estrutura, não tem
engenheiros, não tem, não tem e não tem”. Qualquer motivo era suficiente para não trazer as obras para o nordeste.
Em meio a tentativas de gestões frustradas,
surgiu um nome: Lula da Silva.
Me identifiquei com seu discurso, seu
projeto e sua história. Não acreditava que uma pessoa que tivesse sentido as
agruras da vida, como ele sentiu, pudesse assumir o poder e se tornar soberbo, a ponto de esquecer suas raízes.
Lula sofreu na pele todos os males que a maioria dos
brasileiros sofreram e que muitos ainda sofrem. Afinal, há muito ainda pra se fazer!
O nordestino de nove dedos, “analfa” [como
muitos costumam chamá-lo], mostrou um novo modo de gestão. Um modelo de gestão onde o
principal elemento que passou a ocupar todas as mesas de negociação, em todos os projetos de governo, em todas as decisões tomadas, foi justamente aquele que sempre esteve excluído. O pobre, após a chegada de Lula a presidência, se viu representado.
Dilma, ao assumir a presidência, abraçou a
filosofia do Lula. Onde o pobre tem que ter vez!
Ela não só continuou com o que Lula deixou, como aprimorou ainda mais.
É por esse motivo que meu voto será da
Dilma. Por causa da nova forma de gestão implementada por Luís Inácio
Lula da Silva.
Portanto, a partir de segunda, dia
13/01/2014, postaremos um testemunho de amigos do face, respondendo a pergunta:
Por
que votar em Dilma Rousseff em outubro de 2014?
Tem cada depoimento....
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