Nas últimas semanas, duas histórias comoveram muitas pessoas ao redor
do mundo, ao serem divulgadas na mídia. As histórias de duas crianças, ambas doentes com câncer, que movimentaram não
apenas uma ou duas pessoas, mas, todas as duas cidades, em torno de realizar o
sonho delas.
A primeira foi na comunidade de Port Clinton, no Estado americano
de Ohio. A cidade se reuniu para uma cerimônia antecipada de Natal.
Passar o
Natal em casa era um dos últimos desejos de Devin Kohlman, 13 anos, que
sofre com um tipo agressivo de câncer e está em estado terminal. Temendo que o
garoto não pudesse alcançar o Natal em dezembro, pessoas se reuniram,
enfeitaram a cidade e comemoraram o Natal no mês de outubro.
Na falta de neve,
moradores utilizaram raspas de gelo para simular o fenômeno. Um
banco da cidade de Lake Erie montou uma árvore de Natal que pôde ser vista da
janela da residência do Devin. Os moradores também decoraram o parque com
luzes, motivos natalinos e uma placa em que se lê "Feliz Natal
Devin". Centenas de pessoas, algumas delas com
gorros, se reuniram no mesmo local para cantar canções natalinas. Até o
Papai Noel apareceu, em uma motocicleta... "Nós queremos que Devin
tenha o melhor Natal da sua vida", diziam todos.
A
outra história se passou na cidade de Arlington, no Texas, também nos EUA. Kye, um garoto de 7 anos tem leucemia. Um dos
seus maiores desejos era viver uma
aventura com o seu maior herói, Batman. E com a ajuda da Polícia, do
Corpo de Bombeiros e do prefeito da cidade, em conjunto com a ONG "Um desejo com asas", seu sonho se tornou realidade!
O dia
começou às 10h quando o Coringa tentou
roubar um banco. Batman apareceu em cima da hora para impedir o roubo,
prendendo o Coringa para sempre.
Batman então foi prender um ladrãozinho de
bolsas quando, não muito longe dali, o vilão Charada tentava plantar uma bomba
no lixão. Nosso herói mascarado
rapidamente entrou de novo em ação, mandando o malvado direto à prisão.
O dia terminou com Kye recebendo uma chave de cidadão honorário da cidade por sua bravura e heroísmo.
Em época onde se sabe de tantos casos de abandono de crianças, de assassinatos
de crianças, de maus-trato a crianças, essas histórias nos vêm como um bálsamo na
alma.
Como é bom fazer o bem e fazer a quem realmente merece.
Isso me fez
lembrar agora de uma outra história que é símbolo dos Bombeiros do Estado de
São Paulo. Muitos dizem que é uma Estória. Outros porem, afirmam ter
acontecido. Se é estória ou história, pouco importa. O que realmente interessa
é a mensagem que ela passa.
Leia... Vale muito à pena!
Dizem que uma mãe parou ao lado do leito de seu filho de 6
anos, que estava doente de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de
tristeza e angústia, ela era muito determinada. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus
sonhos, mas agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia
terminal.
Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:
- Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
- Mãe, eu sempre quis ser um bombeiro!
A mãe sorriu e disse:
- Vamos ver o que podemos fazer.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao
Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o
garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.
O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO !
- Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma
semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para
o quartel, comer conosco e sair para atender às chamada incêndio. E se você nos
der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo com chapéu com o
emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no uniforme de
bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O
menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central.
Parecia-lhe estar no céu...
Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os
três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos
paramédicos e até no carro especial do chefe do bombeiros.
Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão
profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe
decidiu chamar ao hospital, toda a família e então, ela lembrou a emoção que o
garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para
chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o
hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino.
O chefe dos bombeiros respondeu:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
- Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as
sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se
trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez,
um de seus mais distintos integrantes. E por favor poderia abrir a janela do
quarto dele? Obrigado!
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital.
Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e vários bombeiros subiram.
Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam.
Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe , eu sou mesmo um bombeiro?
- Sim, você é um dos melhores - disse ele.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
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