Aos profissionais médicos da Espanha, Argentina,
Portugal, Itália, Cuba e demais países que aceitaram o desafio de vir cuidar do nosso povo, obrigado!
Meus sinceros agradecimentos pelos Senhores e Senhoras terem aceitado
o chamamento do Governo Federal, para atender uma parcela da população
brasileira, que tem enfrentado problemas de saúde, principalmente devido à
falta de médicos.
Com o Programa Mais Médicos, o Governo Federal enviou
um recado a todos, deixando claro o seu enorme interesse e boa vontade em proporcionar o mínimo
de atendimento médico recomendado pela OMS, aos brasileiros, ainda que
eles estejam nas mais distantes localidades ou periferias dos
grandes centros urbanos, não assistidos ou alcançados pelo sistema de saúde.
Temos ciência, Senhores Doutores e Senhoras Doutoras, que a aversão as suas
chegadas ao nosso país, não condiz com o sentimento da grande maioria da população
brasileira. Principalmente daqueles que esperam, diuturnamente, pela presença
de um profissional de medicina, nos hospitais, postos de saúde, aldeias e nos
rincões espalhados por todo o Brasil.
Muitos que criticam, acreditem, o faz(!), por nunca terem
precisado esperar meses e até anos, por um atendimento médico. Infelizmente, no
mundo, quanto mais afortunadas são as pessoas, menos elas enxergam as
necessidades dos mais pobres. Ainda há muita gente que acredita, fielmente, que só elas têm direitos. Até mesmo, direito a um médico.
O povo brasileiro é ordeiro e gentil. Sabemos receber
os visitantes em nossas casas. Qualquer ação adversa a hospitalidade do povo
brasileiro, cometida por setores da sociedade, “representantes” de instituições
de saúde ou até mesmo, oriundas de profissionais de saúde, não espelha o anseio
e a esperança do povo, dos que governa o país e nem mesmo de toda classe médica.
Estamos, na verdade, ansiosos em ver os resultados desse
programa. Durante anos formos testemunha do descaso de gestores e do sofrimento
de muitos irmãos brasileiros. Muitos pacientes chegaram a falecer na porta dos hospitais
e postos de saúdes, sem que houvesse um único profissional da área que lhes
prestasse o último auxílio. Que lhes aliviasse suas últimas dores.
A presença dos Senhores e Senhoras representará um divisor de
águas na saúde do povo brasileiro. Mudará paradigmas. Acentuará a discussão
sobre o ato médico no SUS e a discussão sobre o que é mais importante nos atendimentos médicos particulares e pelo Sistema Único de Saúde.
Há quem discuta a falta de condições dos hospitais e
postos de saúde, mas, faltam (faltava) também médicos. Principalmente “médicos
com coração”. Afinal, de que adiantaria estrutura e condições de trabalho de qualidade
sem que nela existisse a presença do profissional de saúde.
O próprio Programa Mais Médicos, na intenção mais
ampla de reparar gargalos do processo, não estabelece apenas a contratação de
médicos estrangeiros, mas também, a reestruturação, qualificação e reordenamento das
estruturas físicas, materiais e equipamentos dos hospitais e postos de saúde. Como se vê, a “Revolução da
Saúde para Todos” começará por cada um de vocês.
Como brasileiro e um singelo anfitrião, terei o prazer em visitá-los em seus locais de trabalho e lhes oferecer
meu apoio, apreço e, sobretudo, minha gratidão.
Sejam bem vindos!
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