A primeira notícia trata da questionável acessão das filhas
de dois ministros do STF (Fux e Melo), e trás a tona a certeza de que nesse
país, o sobrenome das pessoas é um dos requisitos mais apreciado pelas
autoridades, quando a questão é favorecimento. As portas se abrem mais fácil, a
estrada percorrida torna-se mais curta, para os filhos dos que possuem Poder,
Dinheiro ou Fama. Fica cada vez mais difícil que pessoas comuns, que não tenham
vínculo com a “realeza”, consigam galgar uma função pública no “topo da pirâmide”,
ou pelo menos no meio dela. O QI (Quem Indica) atrapalha o processo da
meritocracia, tão comentada e valorizada pela elite escravista. Não é por menos, que no Brasil, é visível uma carência de gestão. Aos que possuem menos méritos, com menos capacidade, são dado o posto mais alto das
instituições, com seus altos salários. Não quero questionar a capacidade das
filhas dos ministros, acredito serem extraordinárias profissionais, mas, não
teria gente mais capacitada para assumir a função?
A segunda notícia é sobre os 27 anos de senado do José
Agripino, que ao longo desse tempo só apresentou 20 projetos. Eu fico
imaginando o que os eleitores desse político teriam a dizer sobre isso. A
questão não são apenas os 20 projetos em 27 anos, é o que representa esse
político para o país! Agripino é um dos políticos mais “casca de ferida” que
existe. Um cara que vive sempre de mau humor, criticando, sendo contra a
qualquer projeto a favor do povo brasileiro. Um político que levou seu próprio
partido a falência dos votos, graças a seu discurso derrotista, soberbo, contra
o Brasil. E então eu me pergunto: como o povo do Rio Grande do Norte, o
escolheu para representá-los? Se os
potiguares gostam tanto assim desse senhor, privem o povo brasileiro de sua
presença, seu discurso e “seus” projetos. Elejam-no para prefeito de Natal,
Acari ou Angicos. Deixem-no em uma dessas casas legislativas como vereador. Não tenho nenhuma preocupação dele continuar na política, apenas não deem a
nós brasileiros o pior que vocês tem na política potiguar.
A terceira e a mais importante de todas, por traçar um
paralelo do hoje com o amanhã, trata sobre as organizações Abril,
detentora das revistas Veja e Exame, dos filhos do magnata morto Roberto Cívita,
que tem como “formadores de opinião” o Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes. A Abril está investindo (pesadamente) na área da educação. Somente no Grande Recife, o grupo
adquiriu os colégios Atual e Angro Líder, e anunciaram a compra do colégio Motivo. Isso sim, é preocupante!
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