Cadê a direita-democrática?

 

Houve um tempo que a disputa política se travava com parcimônia. A esquerda sempre se pautou, na briga política, no campo das ideias. A direita, apoiada pelos setores da imprensa, justiça, igreja e mercado, buscava se impor pela força. Mas, mesmo nessa luta desigual, havia de ambos os lados, um sentimento moderador que impedia maiores ofensas a Democracia brasileira.

Dois pilares importantes de uma sociedade democrática, a justiça e a imprensa, sempre perseguiram a esquerda e "apaziguaram" os malfeitos da direita. A justiça, principalmente, nunca foi cega e, em muitos casos, não agiu com a imparcialidade e  legalidade que a ela compete e se espera.

As incongruências jurídicas e midiáticas sobre esses espectros políticos, fortaleceram o extremismo de direita. Hoje, frente ao tamanho poder e visibilidade da direita fascista, não enxergamos no Brasil a direita-democrática.

Afinal, quem são os políticos, principalmente os eleitos, que irradiam sua áurea direitista democrática?

"Não basta se dizer contra o movimento anti-democrático e fascista. Tem que parecer".

O que se vê é que a direita-democrática sucumbiu à extrema-direita. No Brasil, há seis anos, do "lado de lá" não se ouve mais falar em social-democracia. Só em invadir e destruir os Palácios, impor intervenção militar e aniquilar a Democracia brasileira. Pautas fascistas que nunca foram defendidas pela direita-democrática. 

"Sou contra os atentados terroristas de Brasília, mas, não aprovo que prendam os manifestantes", esse não é um discurso de um político da direita-democrática. 

É a fala de um fascista fdp!

Nos últimos 38 anos, deste a redemocratização, esses  setores da direita tentaram destruir a esquerda. Ironicamente, a direita é que foi/está sendo enxotada do cenário político.  

Ou os social-democratas de direita dão sinal de vida, se apartando dos cheios de ódio e adeptos a ditadura, ou continuarão  sendo confundidos com fascistas.

Ainda dá tempo de retornar do caminho da insensatez.